Equipe de Combate à Dengue, SESDEC - BOTAFOGO

Um canal entre a equipe SESDEC e a população do Bairro de Botafogo e adjacências.

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Rio de Janeiro / Niterói, RJ, Brazil
Agente de Vigilância em Saúde e Supervisor da Equipe SESDEC-Botafogo.

quinta-feira, 4 de março de 2010

ÍNDICE DE TAXA DE INFESTAÇÃO POR BAIRRO

Os moradores do bairro de Botafogo podem ficar felizes, o índice de taxa de infestação caiu desde que assumimos o trabalho neste bairro.
A taxa é calculada dividindo-se o nº de casos pelo numero de moradores da área e multiplicar por 100.000. O recomendável pela OMS é 5,5
Em 2009: Registrou-se uma taxa de 44,2

O bairro possui cercade 77.000 moradores. Esse ano foram registrados dois casos em janeiro e dois em fevereiro. o que nos dá uma taxa de... 5,2!!!
Pra comparar.. o bairro da Urca (7.000 moradores) não apresentou nehum caso ano passado, esse ano já foram três (pra uma população 12,5X MENOR!)
o que dá uma taxa de absurdos... 48,9!
Ou seja... uma pessoa tem 9X mais chance de contrair dengue na Urca do que em Botafogo.

Pela primeira vez estamos melhores do que a maioria dos bairros não só da zonal sul como de todo o município! Botafogo era uma área crítica.. e agora estamos colhendo os primeiros frutos!
PARABÉNS CAPITÃO MAURINEI, CAP. CORATO, SARGENTO DINOELSON, SGT MARTINS, SGT SANTOS, SGT RODRIGO, SGT RODRIGUES, SGT RIBAMAR, SGT SILVA MELLO, SOLDADO RAMÓN, ETC.. TODOS QUE FAZEM PARTE DA EQUIPE SESDEC-BOTAFOGO!
Por bairros:(2010) http://www.saude.rio.rj.gov.br/saude/pubsms/media/tab_incidengue2010.htm
(2009) http://www.saude.rio.rj.gov.br/saude/pubsms/media/tab_incidengue2009.htm

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O QUE NÃO É DITO PELAS AUTORIDADES

Vírus do HIV mais conhecido como AIDS.
Expectativa de vida depois do contágio: 3 anos.

Dengue hemorrágica e síndrome de choque por dengue.
Expectativa de vida após contágio na forma mais grave: 48 hs.



Em 2008 foram notificados 255.818 casos de Dengue no Estado do Rio.

Os casos de Dengue Hemorrágica chegaram a 686 no estado. 25% na capital! Em 2008, foram 171 óbitos e mais 150 casos em investigação. 59% na capital!

90% dos casos de Dengue Hemorrágica ocorrem em pessoas anteriormente contaminadas por um dos quatro tipos de vírus. De acordo com o professor Vicente Amato (USP), se o vírus tipo 4 chegasse ao país, aumentaria a probabilidade de ocorrerem mais casos da forma hemorrágica. (fonte: EBC).

A quem possa interessar,

Algumas de nossas equipes não estão tratando depósitos com o novo pesticida (Diflubenzeron) nem autorizadas a continuar com o antigo (BTI). Equipes que já receberam o novo larvicida não estão com equipamento de proteção adequado, tampouco receberam curso prático ou teórico.
NÃO GANHAMOS COM LICITAÇÕES NEM VERBAS EM EPIDEMIAS!
NADA COMPENSA O SOFRIMENTO ALHEIO!
TENTO OBTER AUTORIZAÇÃO PARA USAR O BTI E NÃO CONSIGO!

...POR QUÊ?


"QUANDO OS QUE MANDAM PERDEM A VERGONHA, OS QUE OBEDECEM PERDEM O RESPEITO"

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Diflubenzuron causa desconfiança nos agentes de combate do Aedes

O mais novo aliado no combate ao Aedes aegypt, o pesticida Diflubenzeron, está causando impasse entre os agentes de saúde e a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) devido às dúvidas sobre o manuseamento do químico.

O novo produto foi escolhido pelo Ministério da Saúde por causa de sua ação mais duradoura, cerca de dois a três meses a mais que o utilizado anteriormente, o BTI.

Segundo os agentes de saúde do Distrito Norte, o produto é muito forte e está causando alguns desconfortos nos profissionais na hora de manipulá-lo. Reações como dor de cabeça, ardência nos olhos e até coceira. Edson Bezerra, agente de saúde, afirma que no dia da apresentação do produto aos profissionais, um grupo de idosos que estava presente no local passou mal com o cheio forte do químico. E para acentuar o problema, os agentes de saúde denunciaram a falta dos EPI's (equipamentos de proteção individual).

Preocupados com a manipulação do diflubenzuron, os agentes de saúde fotografaram a embalagem do produto a fim de provar seu risco à saúde. Por esse motivo, eles pesquisaram na internet sobre o químico e mostravam que o produto deveria ser usado exclusivamente em atividades agrícolas e que ele seria tóxico.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

3 pessoas; já são 16 óbitos

Três pessoas morreram de dengue hemorrágica
no domingo (3) em Mato Grosso.
As mortes foram em Cuiabá, Nova Mutum e
Nortelândia. O número de óbitos sobe para 16
em todo o Estado, segundo dados da Secretaria
Estadual de Saúde.
Em Cuiabá, uma mulher de 44 anos, moradora
do bairro Pedra 90, morreu domingo à
noite. Ela estava internada na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) do Hospital Santa Casa
da Misericórdia. É o segundo registro de morte
por dengue hemorrágica no bairro, que tem
um dos maiores índices de infestação larval
nas casas. Os números da Secretaria Municipal
de Saúde (SMS) mostram que 40% dos
imóveis tem larvas do mosquito vetor.
O segundo registro foi de uma criança de 8 anos.

sábado, 28 de novembro de 2009

13 coisas que você precisa saber sobre a Dengue

1 – Quanto tempo após a picada a doença costuma se manifestar?
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de três a quinze dias, sendo em média de cinco a seis dias.

2 – Quais são os sintomas da Dengue?
Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum na gengiva.

3 – Como é feito o tratamento da Dengue?
Não há tratamento específico para o paciente com Dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e beba bastante líquido. Já os pacientes com Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando o vômito ameaçar causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. Alguns dos sintomas da Dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

4 – A pessoa que contrai o vírus da Dengue pode morrer?
Sim. A Dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo, a pessoa não corre risco de morte.

5 – Quais os cuidados para não pegar Dengue?
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos nesse local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo o que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

6 – O que devo fazer para evitar o mosquito da Dengue?
Para evitar o mosquito da Dengue é preciso eliminar os focos do Aedes. Use mosquiteiros e principalmente telas nas janelas. Use roupas que cubram a maior parte do corpo.

7 – Depois de termos tido Dengue, podemos contrair a doença novamente?
Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da Dengue.

8 – Posso pegar Dengue de uma pessoa doente?
Não, apenas indiretamente através do mosquito (O mosquito pica alguém infectado, contrai o vírus, e pica outra pessoa. Contatos de pele, saliva etc, não.

9 – Quantos tipos de vírus da Dengue existem?
São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4

10 – Quanto tempo vive a fêmea do mosquito e qual o seu potencial de procriação?
Em média, cada Aedes aegypti vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Ela é capaz de realizar inúmeras posturas no decorrer de sua vida, já que copula com o macho uma única vez. Uma vez com o vírus da dengue, a fêmea torna-se vetor permanente da doença e calcula-se que haja uma probabilidade entre 30 e 40% de chances de suas crias já nascerem também infectadas.

12 – Quanto tempo o ovo resiste até eclodir?
Os ovos sobrevivem a condições adversas por mais de um ano, com grande resistência à dissecação, para eclodir somente nas primeiras chuvas do verão seguinte.

13 – As larvas do mosquito se desenvolvem apenas em água limpa?
Não. Tanto limpa quanto contaminada, a água possui os nutrientes necessários para o desenvolvimento do ciclo biológico do Aedes aegypti.

Como você avalia o trabalho realizado pelos nossos agentes